OBSERVATÓRIO
(PROSAS EM VERSOS)
Celso Afonso Lima
Obras do Autor em seu
Sexagenário de Vida:
1 – Coleção Vermelha
2 – Coleção Azul
3 – Coleção Verde
COLEÇÃO VERMELHA:
I – Reunião de 20 anos - Poemas (1967-1973)
II – Reunião de 20 anos – Prosas (1972-1973)
III – A Ponte – Prosas (1974 – 1975)
IV – Cotidiário/1978
V – Manifesto: Uma Crise Existencial – Peça de Teatro (1977)
VI – Beco Sem Saída – Poemas (1974 – 1975)
VII – Germinação (Seleta da Coleção Vermelha)
OBSERVATÓRIO
(PROSAS EM VERSOS)
NOTA
DO AUTOR
Em meu
sexagenário de idade, como velinhas comemorativas, computo mais de 36 mil
acessos no meu blog Diário de Um AposentaNdo, cerca de 3 mil visitas nos meus
três blogs de poemas (Indagações, Elos e Brechó de Poemas) e mais de mil
acessos nos meus textos de conteúdos e estéticas mais literárias, no blog
Crônicas Avulsas no Tempo. Tudo isso em apenas cinco anos após ter inaugurado a
minha primeira vitrine para expor os meus escritos no mundo maravilhoso dos
blogs na Internet, espaço que me propiciou desengavetar os produtos da minha
prática artesanal, até então clandestina, de confeccionar versos e prosas.
Considero com satisfação que, com esses 40 mil acessos de “prováveis” leitores,
consegui realizar a minha ânsia de ser lido e superei as minhas frustrações por
eu ter mantido por meio século escondido no armário este meu lado poeticamente
literário.
Depois do
blog INDAGAÇÕES POÉTICAS, que em
2010 publiquei de uma vez só, postando o livro completo dos poemas que eu havia
produzido de 1999 até 2007, seguiu-se o blog ELOS, em que os poemas foram postados conforme iam sendo
produzidos, a partir de 2010 até o final de 2011. Em 2012 decidi mudar
novamente a concepção das publicações dos meus poemas, lançando o blog “Brechó de Poemas - Antologia de poemas
antigos com pouco uso e seminovos”, com um designer de romper com a
linearidade temporal, adotando a sistemática de postar alternadamente um poema
de cada um dos oito livros artesanais de poemas de minha autoria, que havia confeccionado
até então ao longo da vida.
Ocorre que,
de 2012 até 2014, quase uma centena de novos poemas brotaram da observação
diária no cotidiano da vida, reunidos em poetares que, por força da sistemática
no Brechó de Poemas, de divulgar
misturando antologias antigas com recentes, estes versos mais atuais ficaram
novamente engavetados no seu conjunto. Mas como a minha meta, depois que me
aposentei, tem sido de promover o “desengavetamento geral” dos meus escritos:
vai tudo pro ciberespaço! Esta safra de poemas do último triênio recebeu vários
nomes provisórios e iniciou com o nome de “Meditações”. Porém esse título me
soava demasiadamente budista, logo mudei para “Observações Mentais”. Depois,
além da influência do budismo, percebi uma característica marcante nos meus
poemas, que é o forte caráter de prosa escrita em versos, então rebatizei o
livro de “Prosas em Versos”. Título que também durou pouco, pois sempre me
pareceu faltar nele alguma coisa. Por último, resultou como sendo “Observatório – Prosas em Versos” o
título em definitivo deste livro em que reúno os poemas desse período
2012/2014, os quais serão publicados num blog próprio e desengavetados em
blocos, reunidos por suas respectivas temporadas semestrais de nascimento.
No corrente
ano de 2015, após concluir o livro Observatório,
senti estar completando o ciclo do uso psicoterapêutico de autoajuda própria
que fiz dos meus escritos em versos e prosas. Uma vez realizada a minha ânsia
de ser lido, principalmente através do blog Diário de Um AposentaNdo, desmitifiquei a minha fantasia ingênua de
querer publicar um livro (distribuir para quem?) como se fosse a conquista de
um diploma de escritor. Lendo minhas
prosas e versos, sinceramente percebo que nunca fui poeta nem tampouco
escritor, sem falsa modéstia, por falta de um talento maior, por ter uma vocação para escrever apenas um pouco acima da média. Digo isso sem drama, pois milhões são os aficionados em jogar futebol
amador e peladas, mas raros são os que se profissionalizam e raríssimos os que
se destacam como craques. Da mesma forma, milhões de pessoas praticam o hábito
de escrever e, como os peladeiros, somos mais felizes com isso do que sem essa
adrenalina. Por isso tudo, sou um viciado em poetar e prosear há mais de
quarenta anos, sempre necessitei das letras como muletas existenciais para a
minha elaboração pessoal no mundo. Agora, como um adulto já sexagenário, que
budisticamente deve se preparar mais para a morte (com as gavetas vazias) do
que para a vida, busco superar o vício tentando me abster de escrever poemas.
Mas, por ainda não conseguir, feito uma espécie de política de redução de danos
do vício, passei a escrever partir de 2015, para o meu décimo livro de poemas,
somente versinhos mínimos em Haicais.
Julho/2015
Celso
Afonso Lima
OBSERVATÓRIO
(Prosas em Versos)
ÍNDICE
TEMPORADA 2012:
1 – Evolução
Seletiva
2 – Juventudes
Extraviadas
3 – O Caldeirão da
Bruxa
4 - O Vício de
Pensar
5 - CÃES QUE LADRAM
6 – Abduzido
7 - CONDOR NA
VELHICITE
8 - Cuidado que
molha!
9 – GOLFINHOS
ROTADORES
10 - O Negro Gato
Félix
11 - A mulher do
poeta
12 - O MITO DA
CAVERNA
13 - O FOGO DA FOME
14 - Milagre do Amadurecimento
15 - O Grande e o
Pequeno Sonho
16 - Assembléia
Geral
17 - Artesão de
Poemas
18 - AULAS MATINAIS
DE LETRAS
19 - Seca no Sul
20 - Poetar XV
21 - Porteira
Aberta
22 - Das
Provocações
23 - O ÚLTIMO DO
PÓDIO
24 - REPORTAGEM
INVESTIGATIVA
25 - Mãos
versus Mente
26 - DESCONFIANÇA
MÚTUA
27 - MURALHA DE
LETRAS
28 - ANÁLISE
PSICOGRÁFICA
29 – DESENTURMADO
30 –
HEREDITARIEDADE
31 - SAÍDA HONROSA
32 – SOBREVIDA
33 - INSTRUMENTO DA
ARTE
34 - VERSÕES,
FUNGOS E FATOS
35 - Três Grandes
Invenções
36 - GERAÇÕES SEM
CONFLITOS
37 – Dia 12de12de12
TEMPORADA 2013:
38 - RUMO AO
MILÉSIMO POEMA
39 - ATO DE FÉ
40 - Garganta
Profunda
41 - POETAR XVI
42 - Deslize
Celestial
43 -CAZUZANDO
IDEOLOGIAS
44 - Eu contra Mim
45 - Transplante de
Cérebro
46 - Língua Pátria
47 - Tara Poética
48 - No Gogó
49 - Consciência
Coletiva
50 - POETAR XVII
51 - ALMÁRIO
SECRETO
52 - Instinto de Preservação
53 - Invernada
54 – CONJUNÇÕES
55 – GOSTADORES
56 - PENSANDO &
ANDANDO
57 – FURTACOR
58 – SERENÃO
59 - O TÃN-TÃN DE
CADA CLÃ
60 - SEM FALA
61 - Relógio
Automático
62 – PATRIARCAL
63 – Noticiamentos
64 - A regra é
clara
65 - CARA A CARA
COMIGO
66 - O Ventar do
Vento
67 - ALCAGÜETE DA
MORTE DO TREMA
68 - MEDÍOCRE COM
VERNIZ
69 - COM QUE CARA
70 - ESPERANDO A
VEZ
71 - ARRASTÃO
CARIOCA NOS PORTUGAS
72 - DEBAIXO DA
SAIA DA MAMÃE
73 - AMOR BANDIDO
74 - OS PAIS E O
PAÍS
TEMPORADA 2014:
75 - RÉQUIEM DE
JOSÉ ROLIM
76 - O ENCAIXE
77 - ARCO-ÍRIS
ESFEROGRÁFICO
78 - VERSO SUJO
79 - DÍZIMO DO
SINAL FECHADO
80 - MUNDO
ASSUSTADOR
81 - Réu Confesso
82 - Às brincas
83 - Rebu
84 - O Lobo da
Estepe Velho
86 – BELCHIORANA
87 - ASTROLOGISMO
88 – ANALFABETISMOS
89 - Pretérito do
Futuro
90 - O Fazedor de
Silêncios em Barros
91 - Lua de
Diamante
92 - De Mãos Dadas
93 - Curandeiros da
dor
94 - Nico,
simplesmente bom
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